quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Táxi

Ainda se ouvia um resquício surdo de alguma música
Estavam todos cansados demais para falar
Eu olhava o frio do lado de fora do táxi
Era uma noite embaçada
O taxista resolveu aumentar o som
Ele era estranho, meio misterioso, no sentido diferente
A s ruas estavam vazias demais
Não havia ninguém naquele domingo mais escuro
O taxista olhava e reolhava todos nós e as ruas
Ele para mim como um louco, demente.
Pegou algo escondido e estacou no peito de meu pai
Quando vi do banco de trás, minha mãe e eu nos jogamos porta a fora do táxi
Nós corremos o máximo que pudemoss,
Estávamos do lado da nossa casa,
Entramos e trancamos a porta
A partir desse dia criei um tipo de síndrome
Nada cura, nada me deixa esquecer uma morte de superar.

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