Suavizada pelo frio.
Eu estava tão feliz de estar naquele campo.
Com tantas margaridas brancas.
Minha bicicleta cansada de rodar.
Estava parada ao lado de uma árvore.
Os pássaros passavam e repassavam por cima de mim.
Meu choro estava passando, e eu percebi.
Que ela cuidava de mim mesmo de longe.
Eu demorei para perceber.
Que ela não foi embora totalmente.
Peguei uma margarida e a puis.
Como marcador de livro.
A flor branca caiu no meu colo e sorriu para mim.
Eu fiquei encostada naquela árvore sonhadora.
Por horas.
Levantei no fim da tarde.
Desci aquela ladera de grama com a bicileta.
Passei pelo lago e fui para casa.
Com minha flor vivi e superei.
Aquilo que já passou e que eu sei que vou esquecer.
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