terça-feira, 19 de outubro de 2010

Proponho-me

O que fazer? Se na minha vida, envolta da razão há o drama, se o que eu espero é uma lágrima a mais ou mais um grito de felicidade?
Como entender meu encanto pela matéria? Se se desfaz, vai embora, quebra como açúcar e cristal.
Fosse meu momento de paciência ou espera, não ficaria, iria longe com as penas que pessoas me deram.
Dissesse eu que no final dos tempos eu teria caso com menino revoltado de paixãi e paz, teria eu com o pequeno menino?
Seria eu? Viverei eu? Ficarei eu vivendo e vendo alguém que não me vê?
Não ficarei eu aqui, não ficaria, não sobreviveria.
Espero não, e sem calma me entrelasso entre flores me guardando para o vento, com minha confusão no papel e na mente.

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